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Flauta Transversa

 Flauta Brasileira *

As flautas têm acompanhado o homem desde o princípio de sua história.

Feito de ossos, madeiras, metais, todos os povos têm se comunicado através deste que é, no dizer do compositor francês André Jolivet, o instrumento musical por excelência, pois é animado pelo sopro, emanação profunda do homem, e carrega em seus sons aquilo que nos é, ao mesmo tempo, visceral e cósmico.

Também os homens do continente americano vêm, ao longo dos tempos, se expressando ao som de suas Quenas, Sampoñas, Pífanos de bambu, Ocarinas de argila, bem como de suas modernas flautas de ouro e prata, que são herdeiras, descendentes de todas as primeiras flautas. Seu universo cultural, extremamente rico, é, na imagem do prof. Alfredo Bosi, "um coro onde as vozes da Europa, da África e da Ásia se fundem, ora harmônica, ora estridentemente, com os cantos, ainda não abafados dos povos pré-colombianos". O vigor de sua arte impressiona a todos os que têm o privilégio de com ela travar conhecimento.

As flautas estão presentes desde tempos imemoriais  em praticamente todas as culturas do planeta, incluindo as dos diferentes povos indígenas, africanos e europeus, matrizes recentes  do atual povo brasileiro.

Diferentes mitologias se referem a deuses flautistas, Pan, Krishna, Kokopeli… divindades sedutoras, que têm o dom de  transportar as almas  com o som de suas flautas.

No Brasil... terra boa e gostosa ... terra de grandes músicos, e de excelentes flautistas,  de norte  ao  sul  do país,  vemos  virtuoses,  seresteiros, chorões, "jazzistas", "concertistas", roqueiros, sambistas, mestres e aprendizes desse instrumento presente, desde os mais remotos de nossa história, na música de nossa gente. Muitos desses artistas permanecem desconhecidos do grande público, outros têm condições de aparecer mais e mostrar sua arte, mas o fato é que sempre houve grandes flautistas e, sobretudo, muito atuantes na história da música brasileira.

Joaquim Callado, Viriato Figueira, Mathieu André Reichert, Pattápio Silva, Pedro de Assis, Duque Estrada Meyer, Pixinguinha, Agenor Bens, Ary Ferreira, Benedito Lacerda, Vicente de Lima,  Moacir Licerra, Lenir Siqueira, Alferio Mignone, João Dias Carrasqueira, Manezinho da Flauta, Bide, Dante Santoro, Eugênio Martins, Copinha, Carlos Poyares, Luiz Fernando Sieciechowicz - o “China” -, Simone Castrillon, entre os que que já se foram, e Andrea, Beth e Odette Ernest Dias, Altamiro Carrilho, Hermeto Pascoal, Celso Woltzenlogel, Rogério Wolf, Lucas Robatto, Marcelo Bonfim, Renato Axelrud, Ricardo Kanji, Marcelo Barboza, Maurício Freire, Toninho Guimarães, Artur Andrés, Artur Elias, Beatriz Magalhães, Edson Beltrame, Heriberto Porto, Cassia Carrascoza, Fernando Pacífico, Daniel Allain, Franklin da Flauta, Marcelo Bernardes, Mauro Senise, Ariadne Paixão, Mauro Rodrigues, Marcos Kiehl, Dirceu Leite, Léa Freire, Norton Morozowicz, Teco Cardoso, Tota Portela, Sérgio Barrenechea,Nivaldo de Souza, Alexandre Johnson, Eduardo Neves, Laura Rónai, Tyrone Mandelli e Rodrigo Y Castro, entre  outros bons, são algumas das estrelas desta verdadeira constelação.

*texto de Toninho Carrasqueira 


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Atualmente ministro aulas de flauta particulares em Florianópolis e um grupo de flautas que trabalho na Escola Cora Coralina (Rio Tavares, Florianópolis - SC).

Tenho alguns trabalhos interessantes de composição e prática de choro com o grupo Ginga do Mané

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